(🚨) - DELTAN , ABANDONADO POR BARROSO, ENCURRALADO PELO INTERCEPT E INVESTIGADO PELO MPF DO RJ

🔔- SUSPEIÇÃO: ADVOGADOS DE ESCRITÓRIO LIGADO A BARROSO DEIXAM DEFESA DE DELTAN. theintercept. "
Dois advogados que pertencem ao escritório de advocacia ligado ao ministro Roberto Barroso, do Supremo, decidiram deixar a defesa de Deltan Dallagnol. Trata-se de Eduardo Mendonça e Felipe de Melo Fonte.
Ambos pertencem ao escritório "Barroso FontellesBarcellosMendonça Advogados", rebatizado quando Barroso foi para o Supremo. Sucedeu o "Luís Roberto Barroso & Associados", que era o local de trabalho do agora ministro quando militava na advocacia. Mas a coisa não fugiu do âmbito familiar. Quem chefia o empreendimento é Rafael Barroso Fontelles, seu sobrinho.



Barroso e Dallagnol estabeleceram uma relação muito próxima, de amizade mesmo. Como já vimos, o ministro já ofereceu um coquetel ao coordenador da Lava Jato, entre outras convivas. Este, por sua vez, tentou convencer seu amigo togado a se candidatar a relator do petrolão quando Teori Zavascki morreu.

Quem conhece a relação entre os ministros do Supremo sabe que abordagens dessa natureza são raras, praticamente inexistentes, até entre si. Mesmo pessoas que se tornam amigas no tribunal evitam abordagens dessa natureza. Mas Deltan é um cara ousado, como sabemos. As conversas com seus pares evidenciam isso. E, assim, um procurador de primeira instância ousou desenhar uma estratégia com um ministro do Supremo.



Cedo ou tarde, as lambanças da Lava Jato — e as de Deltan Dallagnol em particular, em sua parceria de folguedos jurídicos com Sergio Moro — irão parar no Supremo. O caso de Lula está na Segunda Turma, mas há outros derivados da operação que estão na Primeira, onde brilha a sapiência de Barroso.



Haver dois advogados ligados ao escritório de advocacia da sua família na defesa de Dallagnol poderia caracterizar suspeição. Já a intimidade fora dos autos é, para dizer pouco, incômoda.



Leiam trecho de reportagem do UOL.

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, enfrenta mais um revés após as mensagens vazadas do Telegram publicadas pelo site The Intercept Brasil. Os advogados Eduardo Mendonça e Felipe de Melo Fonte deixaram a defesa do procurador nos processos em que responde no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). Oficialmente, ambos afirmam que a decisão partiu de comum acordo com o procurador, que terá ajuda do ex-ministro do STF Francisco Rezek na defesa. Ele afirma que atuará no caso gratuitamente.



Nos bastidores, Mendonça e Melo Fonte têm dito que deixaram a defesa de Deltan por não terem vontade de atuar no caso das mensagens publicadas pelo Intercept — que, nesta terça (13), foi desarquivado e voltou a tramitar no conselho do MP. A decisão dos advogados foi comunicada ao procurador da Lava Jato na semana passada.



Mendonça e Fonte faziam a defesa de Deltan em dois casos envolvendo o procurador: a reclamação disciplinar apresentada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) contra publicações em suas redes sociais que teriam cunho político-partidário e um processo aberto por declarações à rádio CBN em que fazia críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal). Este caso foi aberto a partir de um pedido do presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli.



Deltan também se tornou alvo de uma ofensiva da defesa do ex-presidente Lula, que decidiu pedir a suspeição do chefe da Lava Jato e demais integrantes da operação que atuaram no processo do tríplex de Guarujá (SP), responsável por sua prisão. Segundo fontes ouvidas pelo UOL, os advogados de Deltan avaliaram que todas as defesas em torno do procurador deveriam ser unificadas. Como não tinham vontade de atuar no procedimento das mensagens reveladas pelo Intercept, resolveram deixar todos os casos.



Os advogados argumentaram que os fatos envolvendo as conversas vazadas ainda estão "muito nebulosos". Além disso, concluíram que a discussão é muito complicada e foge do tema de suas atuações. Avaliaram que os processos em que defendiam Deltan tinham temáticas completamente diferentes desta.



Eduardo Mendonça e Felipe de Melo Fonte fazem parte do escritório Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça Advogados. A sociedade foi criada em 2013, como sucessora do escritório Luís Roberto Barroso & Associados. Mendonça já trabalhou no gabinete de Luís Roberto Barroso, ministro do STF, e Felipe Fonte atuou no gabinete do ministro Marco Aurélio.
(…)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL   AUTOR DA REPORTAGEM:

Reinaldo Azevedo, jornalista, é colunista da Folha e âncora do programa "O É da Coisa", na BandNews FM. É autor de "Contra o Consenso", "O País dos Petralhas I e II", "Máximas de um País Mínimo" e "Objeções de um Rotweiler Amoroso".


" A equipe da Lava Jato, chefiada pelo procurador Deltan Dallagnol, preferia que o ministro Luís Roberto Barroso assumisse a relatoria da Força-Tarefa, no lugar de Teori Zavaski, morto num acidente aéreo em janeiro de 2017. Nos diálogos revelados, os procuradores conversam ainda sobre uma maneira de pressionar o ministro do STF, recém nomeado, Alexandre de Moraes. "


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