🍊- DIÁLOGOS PROIBIDOS ENTRE MORO E DALLAGNOL NA LAVA JATO QUE EMBASARAM A REPORTAGEM DO INTERCEPT.
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Uma enorme coleção de materiais nunca revelados fornece o olhar sem precedentes sobreas operações da força-tarefa anticorrupção que transformou a política brasileira e conquistou a atenção mundial..O ministro da Justiça do Brasil, Sérgio Moro, enquanto atuava como juiz em um caso de corrupção que derrubou a política brasileira, entrou em conversas privadas para ridicularizar a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e direcionar a estratégia de mídia dos promotores.
Um novo trecho da #VazaJato foi divulgado hoje no programada de @ReinaldoAzevedo e cita o ministro do @STF_Oficial, @luizfux. Confira! pic.twitter.com/OxzihLsuMr— The Intercept Brasil (@TheInterceptBr) 13 de junho de 2019
A investigação coloca em xeque a imparcialidade do ministro quando era responsável pelo julgamento em 1ª instância de diversos casos de corrupção pela 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, dentre eles, o caso do tríplex no Guarujá, que levou à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As mensagens vazadas indicam que Moro orientou e fez sugestões ao MPF. Naquele dia, Moro questionou, segundo o The Intercept, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima: "O que achou [do interrogatório]?". O procurador então responde que "ficou muito bom.
Ele [Lula] começou polarizando conosco, o que me deixou tranquilo." Em seguida, Moro desdenha da imprensa: "A comunicação é complicada, pois a imprensa não é muito atenta a detalhes".
Um minuto depois, Moro sugere ao procurador "editar uma nota esclarecendo as contradições do depoimento [de Lula] com o resto das provas ou com o depoimento anterior dele.
Por que a defesa já fez o showzinho dela." As falas de Moro no início daquele depoimento, conforme apurado pelo Intercept, demonstram contradição com sua atuação nos aplicativos de mensagens.
."Também vamos deixar claro que quem faz a acusação nesse processo é o Ministério Público, e não o juiz. Eu estou aqui para ouvi-lo e para proferir um julgamento ao final do processo", disse Moro ao abrir a audiência com Lula.- Veja mais em "UOL"
Segundo o site, as informações vieram de um lote de arquivos enviados por uma fonte anônima há algumas semanas para a empresa de comunicação, contendo mensagens de texto, áudio e vídeo trocadas entre 2015 e 2018 pelo aplicativo Telegram. Ainda de acordo com a reportagem, os documentos foram recebidos antes da notícia da tentativa de invasão do celular do ministro Moro, no começo de junho (4). O ministro confirmou que seu celular foi clonado, mas disse que não houve captação de conteúdo.
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