QUANDO SERRA SE PREPARAVA PARA VISITAR O HOSPITAL FILANTRÓPICO MÁRIO PENA NO FINAL DA TARDE DESTA SEXTA-FEIRA.
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Pela segunda vez em 13 dias, o ministro José Serra (Saúde) foi atingido por um ovo jogado por um estudante secundarista. O incidente ocorreu poucas horas depois de ele criticar os grevistas que agrediram o governador Mário Covas (SP) e, diferentemente do que aconteceu na primeira ovada, o agressor foi detido.
O ovo foi atirado pelo estudante secundarista Guilherme Costa da Nóbrega Cesarino, 19, e acertou as costas do ministro. Serra havia acabado de sair do carro que o levava acompanhado pelo secretário da Saúde de Minas, Adelmo Carneiro Leão. Quando o ministro entrava no hospital, o estudante se aproximou e, a cerca de dois metros, atirou o ovo. Serra limpou o paletó e prosseguiu a visita sem comentar o caso. Segundo o secretário Leão disse depois, Serra chamou o incidente de ‘‘molecagem que vem se repetindo’’ e ‘‘grosseria’’, sem prestar queixa à polícia. Cesarino tentou fugir, mas foi detido por policiais militares que faziam a segurança de Serra. Apesar de haver greve de servidores federais da saúde na cidade, não havia manifestação no local. O estudantes foi levado para a sede da Polícia Federal, onde seria ouvido ainda na noite de ontem. Ao ser detido, ele disse que o protesto era contra o governo Fernando Henrique Cardoso.
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No último dia 20, o ministro havia sido atingido no rosto com um ovo pelo estudante Ede Paraizo, 27, em Sorocaba (SP), que também afirmou estar protestando contra o governo federal.
Algumas horas antes do incidente, ao participar da assinatura de convênios na área da saúde com prefeituras e o governo mineiro, Serra havia chamado de “arruaceiros” os professores em greve que agrediram anteontem Covas. “O caso de ontem mostra com clareza a diferença entre manifestação social e arruaça. O que houve lá foi arruaça. Um movimento social sendo utilizado como pretexto por arruaceiros”, disse o ministro.
Serra afirmou que, no incidente de quinta-feira, Covas só estava ‘‘exercendo seu direito de ir e vir’’: “A opinião pública precisa entender a importância de defender a democracia e o direito de ir e vir, que foi o que o governador assegurou ontem. Quando é que a maior autoridade do Estado não pode entrar e sair normalmente de um prédio público? Por que tem que ser objeto de violência?”.
Sem citar nome de empresas, Serra disse ainda que parte dos meios de comunicação contribuiu para a repetição das agressões a políticos. “Alguns meios de comunicação vêm como que estimulando isso, e dá o que dá. Na medida que você vai estimulando, a imitação vai se reproduzindo. Governo é governo, e é vidraça sempre”, afirmou.
O ministro Pimenta da Veiga (Comunicações), que também participou da solenidade em Belo Horizonte, disse que o governo vai investigar se existe “outras razões”, além da política, para explicar as agressões que sofreram Covas e Serra.
“É preciso que se busquem as razões desses atos. Eu acho que se isso for uma ação politizada, merece absoluto repúdio, porque política se faz com debate, com discussão, com troca de idéias. Agora, se tiver outras razões, é preciso que o governo se debruce sobre isso para pesquisar, porque, se houver, precisamos agir prontamente”, afirmou.
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Algumas horas antes do incidente, ao participar da assinatura de convênios na área da saúde com prefeituras e o governo mineiro, Serra havia chamado de “arruaceiros” os professores em greve que agrediram anteontem Covas. “O caso de ontem mostra com clareza a diferença entre manifestação social e arruaça. O que houve lá foi arruaça. Um movimento social sendo utilizado como pretexto por arruaceiros”, disse o ministro.
Serra afirmou que, no incidente de quinta-feira, Covas só estava ‘‘exercendo seu direito de ir e vir’’: “A opinião pública precisa entender a importância de defender a democracia e o direito de ir e vir, que foi o que o governador assegurou ontem. Quando é que a maior autoridade do Estado não pode entrar e sair normalmente de um prédio público? Por que tem que ser objeto de violência?”.
Sem citar nome de empresas, Serra disse ainda que parte dos meios de comunicação contribuiu para a repetição das agressões a políticos. “Alguns meios de comunicação vêm como que estimulando isso, e dá o que dá. Na medida que você vai estimulando, a imitação vai se reproduzindo. Governo é governo, e é vidraça sempre”, afirmou.
O ministro Pimenta da Veiga (Comunicações), que também participou da solenidade em Belo Horizonte, disse que o governo vai investigar se existe “outras razões”, além da política, para explicar as agressões que sofreram Covas e Serra.
“É preciso que se busquem as razões desses atos. Eu acho que se isso for uma ação politizada, merece absoluto repúdio, porque política se faz com debate, com discussão, com troca de idéias. Agora, se tiver outras razões, é preciso que o governo se debruce sobre isso para pesquisar, porque, se houver, precisamos agir prontamente”, afirmou.
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